I - COMO LER EM PÚBLICO
Uma boa leitura requer do orador
alguns cuidados especiais que impedirão que o mesmo se torne enfadonho e
cansativo ao público.
Quanto à colocação da mensagem no
papel:
- O
discurso deverá ser escrito em linguagem coloquial;
- As
informações mais importantes deverão ser colocadas no início de cada
frase;
- Será
utilizado papel encorpado e que impeça o reflexo excessivo da luz;
- Digitar-se-á
em apenas uma das faces da folha, em espaços duplos ou triplos, usando
somente os dois terços superiores do papel, com margens largas em frases
completas no final da página;
- Usar-se-á
de fácil identificação de cifras, misturando números às palavras(p. ex.,
“2 milhões de reais”, ao invés de R$ 2000.000,00);
- Usar-se-ão
todas as folhas numeradas, sem grampos ou clipes;
A boa interpretação de um texto
escrito exige que o orador desenvolva e utilize seu próprio método de
marcações, treinando ate encontrar a melhor forma de apresentar o discurso.
Algumas sugestões do que podemos fazer:
· Sublinhe
com um traço horizontal a(s) palavra(s) que representa(m) a(s) idéia(s)
principal(is) do discurso. Pronuncie-as com maior intensidade;
· Utilize
(/) e (//) para marcar as pausas em seus locais mais expressivos. Tais pausas
reforçarão as informações;
· Utilize
(^) e (´) para marcar silabas tônicas das palavras – preferentemente
substantivos e verbos – mais importantes da frase, independentes de regras de
acentuação para que estas sejam pronunciadas com a devida ênfase;
Quanto aos gestos e postura do orador,
recomenda-se:
·
Mantenha
a comunicação visual com o auditório;
·
Tenha
a postura adequada para que o papel não impeça o público de ver seu rosto.
Mantenha o papel a altura da parte superior do peito;
·
Use
gestos moderados e feitos para indicar as mensagens mais significativas;
A decisão pela leitura em público deve
ocorrer nas circunstâncias mais formais, quando o pronunciamento for esperado e
as informações exigirem cuidados mais rigorosos.
II - USO DO ROTEIRO
ESCRITO
O roteiro escrito é uma espécie de
resumo do discurso, na qual são transcritas as informações mais importantes que
compõem o conteúdo, as transições, as datas, as cifras, os dados percentuais,
além da introdução e da conclusão.
Com o roteiro escrito, o orador lê os
trechos que selecionou e explica, comenta, interpreta, critica ou amplia as
informações lidas, em contato direto com o público, falando de improviso.
Alguns cuidados compreendem:
·
Não
escrever demais;
·
Escrever
frases curtas;
·
Usar
apenas como consulta;
·
Não
dobrar ou enrolar o papel para não distrair a atenção dos ouvintes;
·
Não
disfarçar sua leitura;
·
Numerar
as páginas;
III - USO DO CARTÃO DE
NOTAS
O cartão de notas deverá conter
palavras ou pequenas frases, elementos de transição, números das páginas de
livros, cifras, datas e outras informações importantes que ajudem na ordenação
e desenvolvimento da mensagem.
Sua leitura deve ser discreta,
rápida e sem precipitação.
Suas principais vantagens:
·
Ajuda
a lembrar as etapas mais importantes da apresentação, o que proporciona
confiança ao orador, projetando imagem segura e profissional;
·
Dá
liberdade para que o orador aproveite as circunstâncias nascidas no próprio
ambiente, com expressão corporal mais livre;
·
Permite
ao orador agir com naturalidade, possibilitando uma apresentação vibrante e
envolvente, além de liberar a comunicação visual o tempo todo;
·
Não
distrai a atenção dos ouvintes por ser discreto, nem causa o seu nervosismo por
ser de material mais grosso;
·
Pode
ser utilizado para outras apresentações;
Eis aqui um exemplo de como poderia
ser o cartão de notas de uma aula com o tema: “como superar o medo de falar em
público”.
COMO SUPERAR O MEDO DE FALAR EM
PÚBLICO
Ø
Desenvolver
o autoconhecimento
Ø
Estudar
o assunto
Ø
Praticar
e adquirir experiência
“Vençamos
o medo!”
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