quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

USO DE ANOTAÇÕES


 I - COMO LER EM PÚBLICO

Uma boa leitura requer do orador alguns cuidados especiais que impedirão que o mesmo se torne enfadonho e cansativo ao público.

Quanto à colocação da mensagem no papel:

  • O discurso deverá ser escrito em linguagem coloquial;

  • As informações mais importantes deverão ser colocadas no início de cada frase;

  • Será utilizado papel encorpado e que impeça o reflexo excessivo da luz;


  • Digitar-se-á em apenas uma das faces da folha, em espaços duplos ou triplos, usando somente os dois terços superiores do papel, com margens largas em frases completas no final da página;

  • Usar-se-á de fácil identificação de cifras, misturando números às palavras(p. ex., “2 milhões de reais”, ao invés de R$ 2000.000,00);

  • Usar-se-ão todas as folhas numeradas, sem grampos ou clipes;

A boa interpretação de um texto escrito exige que o orador desenvolva e utilize seu próprio método de marcações, treinando ate encontrar a melhor forma de apresentar o discurso. Algumas sugestões do que podemos fazer:

·    Sublinhe com um traço horizontal a(s) palavra(s) que representa(m) a(s) idéia(s) principal(is) do discurso. Pronuncie-as com maior intensidade;

·        Utilize (/) e (//) para marcar as pausas em seus locais mais expressivos. Tais pausas reforçarão as informações;

·  Utilize (^) e (´) para marcar silabas tônicas das palavras – preferentemente substantivos e verbos – mais importantes da frase, independentes de regras de acentuação para que estas sejam pronunciadas com a devida ênfase;

Quanto aos gestos e postura do orador, recomenda-se:

·         Mantenha a comunicação visual com o auditório;

·         Tenha a postura adequada para que o papel não impeça o público de ver seu rosto. Mantenha o papel a altura da parte superior do peito;

·         Use gestos moderados e feitos para indicar as mensagens mais significativas;

A decisão pela leitura em público deve ocorrer nas circunstâncias mais formais, quando o pronunciamento for esperado e as informações exigirem cuidados mais rigorosos.

II - USO DO ROTEIRO ESCRITO

O roteiro escrito é uma espécie de resumo do discurso, na qual são transcritas as informações mais importantes que compõem o conteúdo, as transições, as datas, as cifras, os dados percentuais, além da introdução e da conclusão.

Com o roteiro escrito, o orador lê os trechos que selecionou e explica, comenta, interpreta, critica ou amplia as informações lidas, em contato direto com o público, falando de improviso.

Alguns cuidados compreendem:

·         Não escrever demais;

·         Escrever frases curtas;

·         Usar apenas como consulta;

·         Não dobrar ou enrolar o papel para não distrair a atenção dos ouvintes;

·         Não disfarçar sua leitura;

·         Numerar as páginas;


III - USO DO CARTÃO DE NOTAS

            O cartão de notas deverá conter palavras ou pequenas frases, elementos de transição, números das páginas de livros, cifras, datas e outras informações importantes que ajudem na ordenação e desenvolvimento da mensagem.

            Sua leitura deve ser discreta, rápida e sem precipitação.

            Suas principais vantagens:

·         Ajuda a lembrar as etapas mais importantes da apresentação, o que proporciona confiança ao orador, projetando imagem segura e profissional;

·         Dá liberdade para que o orador aproveite as circunstâncias nascidas no próprio ambiente, com expressão corporal mais livre;
·         Permite ao orador agir com naturalidade, possibilitando uma apresentação vibrante e envolvente, além de liberar a comunicação visual o tempo todo;

·         Não distrai a atenção dos ouvintes por ser discreto, nem causa o seu nervosismo por ser de material mais grosso;

·         Pode ser utilizado para outras apresentações;


Eis aqui um exemplo de como poderia ser o cartão de notas de uma aula com o tema: “como superar o medo de falar em público”.

COMO SUPERAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

  1. Introdução – “Quem aqui nunca teve medo de falar em público numa dada ocasião”.
  2. Preparação – “você? ... você?...”
  3. Assunto Central – (fazer leitura comentada da apostila)

    • Como surge o medo de falar em público
    • Orador real e orador imaginado
    • Devemos: (usar transparência n° X)
Ø  Desenvolver o autoconhecimento
Ø  Estudar o assunto
Ø  Praticar e adquirir experiência

  1. Conclusão – O medo é natural e pode ser superado com esforço


“Vençamos o medo!”

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