quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

COMO SUPERAR O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO


 1.1) ORADOR REAL E ORADOR IMAGINADO

Possuímos em nosso íntimo dois oradores, normalmente diferenciados, coexistindo ao mesmo tempo: um orador real e outro imaginado.

O orador real é a imagem que verdadeiramente transmitimos, uma composição arquitetada e construída a partir de nossas virtudes e defeitos visíveis.

Orador imaginado é a imagem que pensamos transmitir aos ouvintes.

Durante nossa formação, recebemos elogios e críticas, comentários construtivos ou destrutivos à nossa personalidade, e esta vai, conforme a
procedência dos mesmos e nossa predisposição, acumulando em seu interior estes elementos. Esses fatores isolados ou mesclados, participarão da construção de uma imagem de nos próprios imaginada como se fosse a verdadeira, mas q geralmente não o é. Este é um dos fatores mais comuns da falta de confiança nas possibilidades de sucesso para se expressar em público.

De nada adiantará a alguém aprender todas as técnicas de boa expressão oral se continuar nutrindo em relação a si mesmo uma falsa imagem, quer seja no sentido negativo ou positivo.

O medo surge de uma diferença negativa entre o orador real e o orador imaginado, e na resolução deste problema o tempo é um poderoso aliado, pois somando a determinação tudo supera.

Descubra suas virtudes atuais e as potencialmente próximas e as desenvolva. Confie em você.

1.2) COMO SURGE O MEDO DE FALAR EM PÚBLICO

Quando falamos em público, queremos que esta apresentação seja acompanhada e apreciada por todos; que consigamos expor de forma inteligente e coerente o assunto tratado; que possamos ter nosso esforço coroado com o sucesso e o sentimento de realização. Esse é um desejo natural e legítimo. É evidente que nenhum de nós visa o fracasso, a passar uma imagem negativa diante do público e depois se sentir um perdedor.
Ora, se o fato de não nos sairmos bem numa apresentação pode, de alguma forma, nos trazer prejuízo, a possibilidade de que isso ocorra provocará o medo.

Sendo mais claro, a Crença – sim, nossa crença, e não qualquer elemento objetivo e exterior a nós – na possibilidade de que algo possa dar errado é que provocará o medo.

O medo, como toda emoção, age como uma lupa que aumenta ou diminui as coisas ao nosso redor, dando-lhes aspecto grandioso ou insignificante. “O que ouvimos de outra pessoa pode ou não parecer-nos verdadeiro, mas, o que ouvimos de nós mesmos – nossas próprias idéias e emoções – sempre nos parece”.


1.3) COMO SUPERAR O MEDO ANTES DE FALAR

1.           Respire lenta e profundamente algumas vezes enquanto pensa: “O MEDO É  ALGO NATURAL E EU SOU SUPERIOR A ELE!”

2.            Não estimule seu nervosismo. Ao se aproximar sua hora de falar contenha a ânsia de roer unhas, cruzar e descruzar pernas e braços, andar de um lado para o outro ou ter outras atitudes que só aumentam o nervosismo. Imponha uma atitude tranqüila ao seu corpo, pois, mesmo que esta pareça forçada no início, você verá um sadio reflexo desta quando pronunciar as primeiras palavras.

3.                        Assuma uma postura física firme e decidida. Cabeça alta, coluna reta, peito erguido, olhar e passos firmes, sem hesitações, semblante tranqüilo e alegre. Tal posição, inclusive, demonstrará a público sua confiança em si mesmo e no que pretende dizer.

O mais importante é, quando falar, esquecer a avaliação alheia e a vaidade própria, concentrando-se na imagem que deve transmitir, dando o máximo de si para que essa seja compreendida.












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