segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A Preparação da Lição - Como Ensinar a Adolescentes


 Os escoteiros não entram em apuros em razão do lema: “Esteja preparado”. Este também deve ser o lema de todo professor de Escola Dominical. A preparação eficiente da lição com a ajuda do Espírito Santo é uma das melhores garantias do ensino que produz crescimento na vida dos alunos.


O Esboço da Lição

Preparar a lição assemelha-se a planejar uma viagem de férias. Quando estamos de férias, não entramos meramente no carro e vamos a qualquer lugar. Em vez disso, escolhemos o lugar e como chegar lá; ponderamos quanto tempo vai levar, onde parar durante o caminho e se é necessário fazer reservas em hotéis próximos à estrada. O esboço da lição lhe dá o mesmo tipo de direção específica, evita perdas de tempo, garante que você tenha todos os materiais e equipamentos de que precisa e proporciona segurança.

Como Ensinar a Adolescentes

Conteúdo.
O esboço da lição deve incluir os seguintes itens:


• Bíblia - Quais as passagens principais, textos relacionados e o versículo para decorar?
• Meta - O que você deseja realizar?
• Pré-aula - O que farão os alunos que chegam cedo?
· Introdução - Como você prenderá a atenção dos alunos no início da aula?
• Estudo bíblico - O que a passagem diz e o que significa?
• Aplicação - Como os adolescentes podem praticar as verdades estudadas e o que cada um fará durante a semana?
• Controle do tempo - Quanto tempo cada item deve tomar?
• Materiais necessários - De que materiais e equipamentos você necessita?
O próximo item desenvolve o tema acima.

Procedimento

Inicie no começo da semana. Não é prematura a preparação da próxima aula já na tarde ou noite de domingo; quarta-feira é tarde demais. Reunir idéias, ser criativo e praticar o que você ensina demanda tempo.
Reserve um horário. Programe horários definidos para a preparação da lição e reserve tempo suficiente, cerca de três a seis horas.
Se você deixar para preparar a lição quando tiver um tempo livre, provavelmente não conseguirá tê-lo até a noite de sábado.
Ore pedindo sabedoria e ajuda divinas durante a preparação.
Ore para que os alunos estejam presentes e receptivos à verdade exposta na lição. Ore pela aula, a fim de que o estudo seja proveitoso e os problemas mínimos.
Estude. Antes de ler a revista do professor, estude a passagem bíblica e relacione os textos através das seguintes perguntas:
O que diz a passagem bíblica? (passo da observação)
• O que ela significa? (passo da interpretação)
A Preparação da Lição
• O que significa para mim? Para meus alunos? (passo da aplicação)
Os livros de consulta relacionados no item Recursos deste capítulo o ajudarão a estudar e a interpretar. Ler primeiramente a revista do professor não permite que você descubra, por si só, as verdades bíblicas.
Depois de fazer o seu próprio estudo, leia a revista do professor e consulte os comentários, se necessário. Também leia a revista do aluno e faça as atividades.

Depois, faça o seguinte:
Especifique as necessidades. Pergunte-se: Quais as necessidades dos meus alunos — gerais dos adolescentes ou específicas do indivíduo — que esta passagem bíblica ou assunto satisfaz? Obviamente, nem todas as partes das Escrituras ou seus assuntos satisfarão as necessidades dos alunos, mas deve haver ao menos um ponto de intersecção.
Determine sua meta. A meta é um objetivo que você planeja para seus alunos realizarem, como conseqüência do estudo bíblico.
Ela brota da necessidade dos alunos e da matéria bíblica, determina o conteúdo a ser incluído e orienta na escolha dos métodos.
Leia a meta na revista do professor, localizada no início da lição.
Decida se ela vai ao encontro das necessidades dos alunos. Caso contrário, determine uma nova meta e baseie o resto do seu esboço nela, escolhendo alguns dos itens da revista para alcançá-la.
Se for necessário reelaborá-la, tenha em mente que uma boa meta possui três qualidades:
1) resumida o suficiente para ser lembrada no momento em que você prepara e ensina a lição;
2) clara o suficiente para ser escrita; e
3) específica o bastante para ser realizada, de modo que você consiga averiguar se a atingiu ou não. Tenha cuidado, todavia, em ser específico demais; a meta precisa ser flexível o bastante para que o Espírito Santo fale aos indivíduos.
Uma boa meta também possui três partes, que estão intimamente relacionadas:
1) conhecimento do conteúdo bíblico;
2)desejo de praticar esse conhecimento; e
3) aplicação dessa verdade, dentro do tempo limite de uma semana. Considerando que o
objetivo final do ensino é a transformação de vidas, a ênfase deve ser na mudança.
A seguir, um exemplo de meta para adolescentes, em Êxodo 20.12, a respeito do quinto dos Dez Mandamentos: Eu quero que meus alunos SAIBAM - Deus nos manda honrar e obedecer aos nossos pais DESEJEM — honrar e obedecer aos seus pais FAÇAM - honrem e obedeçam aos seus pais desta semana em diante. Observe que cada parte tem um estilo semelhante para facilitar a lembrança e que o terceiro item (FAÇAM) deixa espaço para que o Espírito Santo aja em cada indivíduo.
Desenvolva a lição. Usando a revista do professor como guia, selecione o conteúdo e os métodos para cada item do esboço da lição — introdução, estudo da Bíblia e aplicação. Calcule o tempo necessário para cada atividade e o ajuste ao período de aula.

Comece com o estudo bíblico, durante o qual você ensinará os alunos a descobrir o que a passagem diz e o seu significado, com o intuito de alcançar a primeira parte da meta (SAIBAM).
No currículo da Accent Publications, o estudo bíblico é chamado de “transmitindo a lição”. Se você alterou ou mudou a meta contida na revista do professor, é necessário reformular o estudo, riscando ou adicionando itens às sugestões da revista.
Avalie também os métodos apresentados. Eles são apropriados para a sua classe? Por exemplo, se a revista do professor recomenda a organização de pequenos grupos para estudo de várias passagens bíblicas e você tiver apenas três alunos, será necessário outro método.
Considerando que o aprendizado é proporcional ao envolvimento, programe atividades que envolvam os alunos o máximo possível.
Depois, desenvolva a aplicação do assunto. A revista do professor fornece sugestões de como aplicar os princípios e mandamentos estudados na(s) passagem(ns) bíblica(s). Novamente lembrando, se você mudou a meta da revista, será necessário reformular a aplicação. No exemplo acima, relativo à meta para Êxodo 20.12, você pode pedir que os adolescentes sugiram maneiras específicas de honrar e obedecer aos pais, colocando as respostas no quadro-negro ou em uma transparência.
Baseado em possíveis aplicações, estimule os alunos a escolher atividades em que possam pôr em prática a verdade bíblica estudada. Esta é a terceira parte da meta (FAÇAM). E melhor que os alunos escrevam as atividades para não esquecerem. Às vezes, há um espaço na folha de atividades específico para esse fim. Não se esqueça de conversar com os alunos durante a semana e no domingo seguinte para descobrir como se saíram — e encorajá-los a continuar, sem esmorecer.
Finalmente, volte à parte da introdução. A revista do professor geralmente inclui sugestões para prender a atenção dos alunos bem no começo da aula. Veja se a sugestão da revista prenderá a atenção dos seus alunos. Caso contrário, planeje uma atividade com esse objetivo, a fim de que você possa entrar naturalmente no estudo bíblico. Uma frase de transição ou algumas declarações devem ligar a introdução ao estudo da Bíblia.
Se for necessário mudar a atividade introdutória, as seguintes sugestões funcionam bem com adolescentes: cantar uma canção; examinar uma figura ou cartaz; fazer uma pergunta; estudar um determinado caso; responder a afirmações concordantes/discordantes; ouvir diálogos ou monólogos; fazer charadas, definir e descrever uma palavra no quadro-negro, usando um assunto da lição; fazer montagens ou projetar em papel adesivos para carros.
Planeje a pré-aula. Em vez de perder tempo antes do início oficial da aula, programe atividades específicas com os alunos que chegam cedo. É uma oportunidade de conhecê-los melhor, trabalhar em um projeto de classe, revisar versículos já memorizados, ou verificar as tarefas, etc.
Faça uma cópia final do esboço definitivo na metade de uma folha de papel, para que caiba dentro da sua Bíblia e seja mais cômodo. Inclua as diretrizes de tempo para mantê-lo dentro do horário. Nunca leve a revista do professor para a classe; dá a impressão de que você não está preparado e de que vai ensinar sobre uma revista e não sobre a Bíblia.
Reúna materiais. Faça uma lista de todos os materiais e equipamentos necessários no início ou no final do esboço. Depois, reúna-os e coloque-os juntos para serem levados à aula.
Avalie. Examine a aula dada enquanto ainda está viva em sua memória e a avalie conforme os requisitos do item Avaliação deste capítulo.

Recursos

Além da revista do professor, a editora geralmente fornece um pacote de recursos para a preparação da lição. Talvez você pense que seria prudente deixar esse auxílio de lado e conhecer melhor as necessidades particulares dos alunos. Afinal, embora sejam preciosos os recursos do currículo, o escritor não conhece você, seus alunos e todas as suas necessidades e capacidades. No entanto, os livros de consulta e o arquivo do professor podem ajudá-lo a suprir essa lacuna.
Livros de Consulta. Para se conhecer a Bíblia, A Origem da Bíblia, de Philip Wesley Comfort, é excelente fonte de pesquisa para professores desejosos de melhor aprofundamento bíblico.
Nesta obra podemos encontrar informações sobre o desenvolvimento histórico da Bíblia, as línguas originais, como ela chegou até nós, etc. E fundamental citar também a obra do pastor Antonio Gilberto, A Bíblia através dos Séculos; um compêndio muito valioso. Se você deseja resposta para algumas dúvidas que seus alunos apresentem, como por exemplo, “Qual o significado da Bíblia?”, Guia Básico para a Interpretação da Bíblia, de Robert H. Stein, o auxiliará a compreender melhor o significado dos textos bíblicos. Ensina a observar, interpretar e aplicar a Palavra de Deus, um processo que vai ajudá-lo a ensinar com profundidade o assunto da lição.

É de grande importância que o professor tenha em mãos um bom dicionário bíblico. O Dicionário Vine, de W. E. Vine et al., lhe oferecerá o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. Não podemos deixar de mencionar o livro Quero Entender a Bíblia, uma edição para adolescentes que apresenta a Bíblia de forma simples e direta.
Para informações sobre os personagens bíblicos, objetos, acontecimentos e conceitos, consulte uma enciclopédia ou dicionário bíblicos. Pequena Enciclopédia Bíblica, de Orlando Boyer, e Tesouro de Conhecimentos Bíblicos, de Emílio Conde, são obras que apresentam conteúdos relevantes.
Uma parte do problema em compreender a Bíblia é a disparidade entre aquela cultura e a nossa. E essencial que o professor conheça as maneiras, costumes, hábitos e estilo de vida da época a fim de entender melhor a Palavra de Deus. Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos, de Ralph Gower, é um excelente recurso para aprimoramento de sua aula. Às vezes, é interessante levar tais livros à sala de aula para que os alunos possam visualizar figuras pouco conhecidas, como os instrumentos e a arquitetura bíblica.

Quando a geografia for importante para a lição, consulte um atlas que traga informações aprofundadas, aptas a ajudar os alunos a se imaginarem vivendo ali. A obra Atlas Bíblico, de Yohanan Aharoni et al. é muito bom para obter tais informações, e Geografia Bíblica, de Claudionor de Andrade, é uma das maneiras mais emocionantes de se entender a história sagrada. Para o estudo doutrinário, a obra Teologia Sistemática, de Stanley Horton, resume cada uma das principais doutrinas bíblicas. Após estudar seu conteúdo, o professor consegue acrescentar mais detalhes às lições. Introdução à Teologia Sistemática, de Eurico Bergstén, também é material de qualidade muito boa.

Os comentários são valiosos porque oferecem uma ajuda extra na interpretação de textos bíblicos. Como fonte podemos citar a Série Comentário Bíblico da CPAD, e também o Comentário Bíblico Matthew Henry.

Para conhecer melhor seus alunos, o livro Estilos de Aprendizagem, de Marlene D. LeFever, o ajudará a alcançar cada adolescente que Deus lhe confiou para ensinar. E se você deseja refletir acerca dos fundamentos da educação cristã, Manual de Ensino para o Educador Cristão, de Kenneth O. Gangel e Howard G. Hendricks; Manual do Professor de Escola Dominical e Recursos Didáticos para Escola Dominical, ambos de Marcos Tuler, servirão de grande auxílio para compreender a natureza, as bases e o alcance do ensino cristão.
Arquivo do Professor. Meu arquivo é a fonte de idéias mais útil para complementar o curso, especialmente quando modifico ou mudo a meta. Trata-se de uma coleção de materiais e visuais relativos a uma grande variedade de assuntos, que são de grande proveito para o ensino. Um arquivo, contudo, só tem valor quando organizado corretamente. Uma coleção extraordinária de materiais é inútil se você não consegue achar prontamente o que precisa.

Após várias experiências com diferentes métodos de arquivar, encontrei o seguinte como o mais conveniente:

1) Uma ou mais gavetas de assuntos em ordem alfabética. Quanto mais específico o assunto, mais rápido e fácil será encontrar o que é preciso.
2) Uma divisão para os livros bíblicos na ordem que se encontram na Bíblia. Tenho uma pasta para cada livro e para grupos de livros, como os do Antigo Testamento, Pentateuco, Profetas, Novo Testamento, Evangelhos.
3) Uma divisão para figuras. Há principalmente revistas, calendários e figuras de papel da Escola Dominical. Veja as sugestões da lista seguinte.
4) Uma divisão para auxílios visuais em geral. Isso inclui letras do alfabeto em envelopes de acordo com o tamanho e o estilo, traçados de letras e estêncil, mapas e moldes.
Para as divisões de temas e livros da Bíblia, arquive tudo que for útil para ensinar a lição sobre aquele assunto ou passagem bíblica. Meu arquivo, por exemplo, contém artigos de revistas, visuais, ilustrações, desenhos, métodos específicos para ensinar um assunto, cartazes, anotações de sermões, panfletos, brochuras, transparências e anotações pessoais de estudos da Bíblia.

Sugestões de Assuntos para o Arquivo do Professor

Aborto
Atitudes
Companheirismo. Ação de graças
Auto-estima
Comunhão
Adoção
Batismo
Comunismo
Adoração
Bebida
Consciência
Ajuda aos outros
Bem-aventuranças
Corpo
Alegria
Bíblia Criação / evolução
Amizade.
Bíblia, estudo Cristianismo
Amor
Blasfêmia
Crítica
Amor romântico
Casamento
Culpa
Anjos
Céu
Cura
Armadura cristã                        
Cidadania
Arrependimento
Cobiça
Decisões
Dedicação
Depressão
 Desordem de apetite. Deus, o Pai
Dez mandamentos
Dia das bruxas - Halloween
Dinheiro
Disciplina
Discipulado
Discípulos, doze
Discordâncias
Discurso
Divórcio
Domingo
Dons do Espírito
Drogas
Dúvidas
Egoísmo
Emoções
Encenação de personagens
imaginários
Encorajamento
Escatologia
Espírito Santo
Estresse
Ética sexual
Evangelismo
Falsidade
Família
Fariseus
Fidelidade
Filmes
Fofoca
Fracasso
Freqüência na igreja
e nos trabalhos
Fruto do Espírito
Fuga
Fumo
Futuro
Gratidão
Gravidez na adolescência
Guerra
Homem
Homossexuais
Honestidade
Humanismo
Humildade
Igreja
Inferno
Insegurança
Inveja
Ira
Jesus Cristo — morte,
ressurreição,
ascensão
Jesus Cristo - nascimento
Jesus Cristo — vida,
ministério, caráter
Jogos
Julgar
Leis
Liberdade
Liberdade cristã
Líderes, liderança
Línguas, falar em
Louvor
Materialismo
Meditação
Medo
Memorização
Mente
Metas
Milagres
Missões
Momentos de sossego
Mordomia
Morte
Mulheres
Música
Namoro
Natal
Obediência
Ocultismo
Oferta
Oração
Oração do Pai Nosso
Orgulho
Paciência
Parábolas
Páscoa
Paz
Pecado
Pena de morte
Perdão
Personagens bíblicos — por nome
Pornografia
Preocupações
Pressão dos amigos
Prioridades
Problemas
Relacionamento pais-adolescente
Religiões, cultos, de servo Timidez
denominações - Sofrimento Trabalho por nome Solidão Tribulações
Sabedoria
 Sucesso
Tribunal de Cristo
Salvação
Suicídio
Trindade
Santidade
Tabernáculo
Valores
Satanás
Televisão
Vestes
Satisfação
Templo
Vida cristã
Senhorio de Cristo
Tempo
Vocações
Separação
Tentação
Vontade de Deus
Serviço, qualidade
Testemunho

Sugestões de Assuntos para o Arquivo de Figuras

Ação de graças
Construções
Jesus Cristo — vida e Adoração (igrejas, Crianças ministério cruzes, Bíblia, Escola, Juventude, oração). 
Miscelânia
Adultos
Evangelismo
Missões
Animais
Família
Multidões
Bebês
Formatura
Natal
Bíblia - Antigo Testamento Jesus Cristo – morte Natureza, ressurreição, Páscoa, domingo.
Bíblia - Novo Testamento ascensão
Jesus Cristo – nascimento
Patriotismo
Casamentos e infância
Transportes

Avaliação

A preparação da lição não se conclui até que seja feita uma avaliação posterior à aula. “Avaliação” pode ser uma palavra assustadora ou bem-vinda, dependendo do seu ponto de vista. A palavra no grego significa pôr à prova ou examinar, com o propósito de obter aprovação e mérito. No Novo Testamento, quase sempre é usada com a expectativa de um resultado positivo. Por esta razão, a palavra “avaliação” deve ser bem-vinda.
Propósito. Reservar um tempo para a avaliação vai ajudá-lo a:

• Descobrir seu poder de estímulo;
• Identificar pontos vulneráveis, que precisam ser aperfeiçoados;
• Determinar se você atingiu ou não a meta;
• Averiguar o quanto os alunos estão aprendendo.

Métodos. 

Há muitas formas de avaliar o ensino. As cinco maneiras descritas a seguir estão entre as mais úteis:

1. Todas as semanas, reflita sobre a aula enquanto ela ainda está viva em sua memória (domingo à tarde, por exemplo). Anote em seu esboço ou em um cartão de “.5 x 12 centímetros anexado àquele uma avaliação geral da aula t forte, boa, regular, fraca), dois ou três pontos fracos e como você pode corrigi-los, dois ou três pontos fortes e a resposta dos alunos.
2. Outro método refere-se à auto-aval: ação completa, tal como o “Teste de Auto-avaliação” descrito na rroxima página.
3. O terceiro método consiste em convidar alguém para observar a aula e depois discuti-la com vocé. Escolha uma pessoa imparcial, com experiência no ensino, como o superintendente do departamento de adolescentes ou um outro professor que não esteja dando aula no mesmo horário. Xão esqueça de avisar aos alunos, logo no início, que essa pessoa não veio para vigiá-los, mas para observar o professor.
4. Aplicar uma prova aos alunos também constitui outro método de avaliação. Pode enfocar o conhecimento bíblico, as atitudes, o comportamento ou os três aspectos juntos. Esse método é especialmente bom para ser usado no final do curso, para averiguar o que os alunos aprenderam.
5. Por fim, você pode querer saber a opinião dos alunos. Do que eles gostaram e não gostaram durante o trimestre? Quais as suas sugestões para melhorar a aula? Haverá mais sinceridade dos alunos se as respostas forem anônimas. Os adolescentes costumam dizer mais do que você gostaria de saber, mas seus comentários são úteis e mostram pontos obscuros. Você pode refazer a maioria das perguntas do “Teste de Auto-avaliação” e preparar um formulário para os alunos completarem. Lembrete. Depois de avaliar sua aula e o modo como prepara a lição, estabeleça metas para si mesmo. Concentre-se nos pontos fracos, e anote as formas através das quais é possível transformar estas fraquezas em forças. Então, escolha um dos pontos fracos  por vez e vá até o fim. Você pode começar a se preparar agora para a prova final do Tribunal de Cristo (1 Co 3.10-15; 2 Co 5.10)!

Teste de Auto-avaliação

1. Começo a preparar a aula da Escola Dominical no início da semana ou deixo para estudar apressadamente no sábado à noite?
2. Conheço as necessidades dos meus alunos e defino como o assunto ou passagem bíblica estão relacionados com eles?
3. Tenho uma meta específica e mensurável a cada semana? Tenho conseguido atingi-la?
4. A introdução da lição prende o interesse dos meus alunos?
5. Envolvo efetivamente meus alunos no estudo bíblico, em vez de apenas narrar fatos bíblicos?
6. Oriento meus alunos a pensarem em várias formas de aplicar as verdades bíblicas em suas vidas?
7. Dou aos alunos tarefas significativas para estimulá-los a praticar as verdades da Bíblia durante a semana? Verifico para saber como se saíram?
8. Uso uma variedade de métodos e auxílios audiovisuais?
9. Emprego palavras e conceitos compreensíveis aos adolescentes, em vez de usar termos muito difíceis ou linguagem infantil?
10. Que sinais meus alunos demonstram de que gostam de frequentar as aulas e de estudar a Bíblia?


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