segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Igreja de Esmirna – Igreja Perseguida (Apocalipse 2.8-11)



INTRODUÇÃO: A cidade de Esmirna, lat. Mirra; hoje chamada de Izmir, e é um movimentado porto na costa oeste sendo a principal cidade  da Turquia com a população de aproximadamente 630 000 habitantes.Uma linda cidade do Mediterrâneo na costa ocidental da Ásia Menor, ficava situada a aproximadamente 40 a 60 quilômetros ao norte de Éfeso. Seu apelido era “Porto da Ásia” porque
tinha uma excelente baía no mar Egeu. Sendo agora, como era nos tempos do Novo Testamento, um centro de comércio dos países orientais. A igreja dessa cidade lutava com as duas forças hostis: uma população judaica que se opunha fortemente ao cristianismo e uma população gentia, que era leal a Roma e apoiava o culto ao imperador. Foi em Esmirna que o idoso Bispo Policarpus (Policarpo), um homem de 86 anos, por volta de 156 d.C. se recusou a negar Cristo e acabou sendo Martirizado.
POLICARPO: Foi bispo de Esmirna, de 69 A 156 d.C. Aprendeu o evangelho diretamente do apostolo João. A perseguição contra os cristãos estava no ápice; o procônsul romano o ameaçou de morte, a menos que ele negasse a sua fé em Cristo. O procônsul ordenou que ele adorasse a César: “Jura-te e te deixarei partir; blasfema somente contra Cristo”. Policarpo respondeu: “Tenho por oitenta e seis anos servido a Cristo e ele jamais me decepcionou. Como poderia então blasfemar contra meu Rei e Salvador?!” Quando prepararam para queimá-lo, ele disse: “Não temo o fogo que apaga por um momento, mas vós mesmos ouvistes daquele fogo que queima para todo o sempre.”   

I – PREFÁCIO (v.8)
1.      “...o Primeiro e o Último
Tomado do capítulo 1.17,18 Jesus é o Primeiro e o Último. Ele é o primeiro, pois por meio dEle todas as coisas foram criadas, e Ele estava antes de todas as coisas com Deus  e era Ele mesmo Deus. Ele é o último, pois todas as coisas foram feitas para Ele, e Ele será juiz de tudo. Esse certamente é o título de Deus, de eternidade a eternidade.
2.      Ele “...foi morto e reviveu!”
Ele foi morto, e morreu por nossos pecados; Ele está vivo, e ressuscitou para a nossa justificação, e Ele vive para sempre para fazer intercessão por nós. “Se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.10). Relembramos a sua morte a cada Ceia do Senhor, e sua ressurreição e vida, a cada domingo.

II – ESMIRNA É ELOGIADA (v.9)
1.      “ Conheço a tua tribulação...”
Os cristãos de Esmirna estavam sofrendo grand e perseguição, pois a cidade era o centro de adoração a Zeus e das deusas Cibele e Sipeline.
2.      “...a tua pobreza, (mas, tu és rico)...”
A perseguição atingia seus empregos, e os levava à pobreza. Todavia, eles eram “ricos” na aprovação e bênçãos de Deus. Ricos em fé, em boas obras, em privilégios, vínculos, atos de generosidade e de esperança.
3.      “...a blasfêmia dos que se dizem judeus e não são , sendo, antes, da sinagoga de Satanás”.
Eram também perseguidos pelos judeus que rejeitavam a Cristo, e clamavam ser os verdadeiros adoradores de Deus, enquanto que, na realidade,estavam sendo controlados por Satanás (“são sinagoga de Satanás”). À semelhança dos judeus que procuravam matar a Jesus, estes eram filhos do diabo (JO 8.34,41,44). Na verdade desonravam a Deus pela forma como tratavam os crentes (Rm 3. 23 – 34).

III - NÃO TEMAS O SOFRIMENTO (V.10)
1.      “Não temas as coisa que tens de sofrer..”ARA
As aflições e perseguições que os crentes de Esmirna sofriam causavam-lhes medo. Esta implícito que este medo estava em um processo de crescimento. Jesus não dava nenhum falso encorajamento. Nenhuma falsa esperança de paz e prosperidade. Alguns seriam presos e morreriam por sua fé. Mas, teriam de enfrentar um futuro sem medo.
2.      “...e tereis tribulação de dez dias...”
Duas coisas deveriam ter em mente: seus sofrimentos brevemente chegariam ao fim (“após 10 dias”) que pode ser literal ou significado de curto prazo; e o mais importante: a morte física não poderiam roubar-lhes a vida que haviam recebido de Cristo.
3.      “...e dar-te-ei a coroa da vida.”
Uma coroa da vida para recompensar os que são fiéis até morrerem, e que se separam da própria vida por fidelidade a Cristo. A vida que é assim gasta no serviço dele, ou entregue a favor da causa dele, será recompensada com outra vida melhor que será eterna.

IV – OS VENCEDORES NÃO SOFRERÃO O DANO DA SEGUNDA MORTE (V.11)

1.      A segunda morte, a separação final (Ap 20. 11 – 15; 21.8). Essa morte implica numa eterna separação do plano, promessas, amor, misericórdia e graça de Deus. Fé ou confiança em Deus não mais existirão; a salvação será impossível, e ninguém esperará por mudanças no futuro. A comunhão com Deus será para sempre perdida. Aqueles que estiverem no lago de fogo, achar-se-ão cheios de ódio contra os que os tiverem feito chegar lá. Quer aceitem ou não, o fato é que são escravos do pecado e do diabo; e só terão oportunidade de salvação nesta vida, pois após a morte, só o juízo os espera (Hb 9.27)

CONCLUSÃO: Se a vida na terra oferece muitas opções, a eternidade nos oferece apenas duas: céu ou inferno. Seu relacionamento com Deus na terra,determinará seu relacionamento com Deus na eternidade. Se aprender a amar Jesus, o Filho de Deus, e confiar nele, você será convidado a passar o resto da eternidade com ele. Entretanto, se desprezar o amor, o perdão e a salvação que ele oferece, você passará a eternidade separado de Deus.

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