INTRODUÇÃO:
A cidade de Esmirna, lat. Mirra; hoje chamada de Izmir, e é um movimentado
porto na costa oeste sendo a principal cidade
da Turquia com a população de aproximadamente 630 000 habitantes.Uma
linda cidade do Mediterrâneo na costa ocidental da Ásia Menor, ficava situada a
aproximadamente 40 a 60 quilômetros ao norte de Éfeso. Seu apelido era “Porto
da Ásia” porque
tinha uma excelente baía no mar Egeu. Sendo agora, como era nos
tempos do Novo Testamento, um centro de comércio dos países orientais. A igreja
dessa cidade lutava com as duas forças hostis: uma população judaica que se
opunha fortemente ao cristianismo e uma população gentia, que era leal a Roma e
apoiava o culto ao imperador. Foi em Esmirna que o idoso Bispo Policarpus
(Policarpo), um homem de 86 anos, por volta de 156 d.C. se recusou a negar
Cristo e acabou sendo Martirizado.
POLICARPO:
Foi bispo de Esmirna, de 69 A 156 d.C. Aprendeu o evangelho diretamente do
apostolo João. A perseguição contra os cristãos estava no ápice; o procônsul
romano o ameaçou de morte, a menos que ele negasse a sua fé em Cristo. O
procônsul ordenou que ele adorasse a César: “Jura-te e te deixarei partir;
blasfema somente contra Cristo”. Policarpo respondeu: “Tenho por oitenta e seis
anos servido a Cristo e ele jamais me decepcionou. Como poderia então blasfemar
contra meu Rei e Salvador?!” Quando prepararam para queimá-lo, ele disse: “Não
temo o fogo que apaga por um momento, mas vós mesmos ouvistes daquele fogo que
queima para todo o sempre.”
I
– PREFÁCIO (v.8)
1.
“...o
Primeiro e o Último
Tomado do capítulo 1.17,18 Jesus é o
Primeiro e o Último. Ele é o primeiro, pois por meio dEle todas as coisas foram
criadas, e Ele estava antes de todas as coisas com Deus e era Ele mesmo Deus. Ele é o último, pois
todas as coisas foram feitas para Ele, e Ele será juiz de tudo. Esse certamente
é o título de Deus, de eternidade a eternidade.
2.
Ele
“...foi morto e reviveu!”
Ele foi morto, e morreu por nossos
pecados; Ele está vivo, e ressuscitou para a nossa justificação, e Ele vive
para sempre para fazer intercessão por nós. “Se nós, sendo inimigos, fomos
reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais seremos salvos pela
sua vida” (Rm 5.10). Relembramos a sua morte a cada Ceia do Senhor, e sua
ressurreição e vida, a cada domingo.
II
– ESMIRNA É ELOGIADA (v.9)
1.
“
Conheço a tua tribulação...”
Os cristãos de Esmirna estavam sofrendo
grand e perseguição, pois a cidade era o centro de adoração a Zeus e das deusas
Cibele e Sipeline.
2.
“...a
tua pobreza, (mas, tu és rico)...”
A perseguição atingia seus empregos, e
os levava à pobreza. Todavia, eles eram “ricos” na aprovação e bênçãos de Deus.
Ricos em fé, em boas obras, em privilégios, vínculos, atos de generosidade e de
esperança.
3.
“...a
blasfêmia dos que se dizem judeus e não são , sendo, antes, da sinagoga de
Satanás”.
Eram também perseguidos pelos judeus que
rejeitavam a Cristo, e clamavam ser os verdadeiros adoradores de Deus, enquanto
que, na realidade,estavam sendo controlados por Satanás (“são sinagoga de
Satanás”). À semelhança dos judeus que procuravam matar a Jesus, estes eram
filhos do diabo (JO 8.34,41,44). Na verdade desonravam a Deus pela forma como
tratavam os crentes (Rm 3. 23 – 34).
III
- NÃO TEMAS O SOFRIMENTO (V.10)
1.
“Não
temas as coisa que tens de sofrer..”ARA
As aflições e perseguições que os
crentes de Esmirna sofriam causavam-lhes medo. Esta implícito que este medo
estava em um processo de crescimento. Jesus não dava nenhum falso
encorajamento. Nenhuma falsa esperança de paz e prosperidade. Alguns seriam
presos e morreriam por sua fé. Mas, teriam de enfrentar um futuro sem medo.
2.
“...e
tereis tribulação de dez dias...”
Duas coisas deveriam ter em mente: seus
sofrimentos brevemente chegariam ao fim (“após 10 dias”) que pode ser literal
ou significado de curto prazo; e o mais importante: a morte física não poderiam
roubar-lhes a vida que haviam recebido de Cristo.
3.
“...e
dar-te-ei a coroa da vida.”
Uma coroa da vida para recompensar os
que são fiéis até morrerem, e que se separam da própria vida por fidelidade a
Cristo. A vida que é assim gasta no serviço dele, ou entregue a favor da causa
dele, será recompensada com outra vida melhor que será eterna.
IV
– OS VENCEDORES NÃO SOFRERÃO O DANO DA SEGUNDA MORTE (V.11)
1.
A
segunda morte, a separação final (Ap 20. 11 – 15; 21.8). Essa morte implica numa
eterna separação do plano, promessas, amor, misericórdia e graça de Deus. Fé ou
confiança em Deus não mais existirão; a salvação será impossível, e ninguém
esperará por mudanças no futuro. A comunhão com Deus será para sempre perdida.
Aqueles que estiverem no lago de fogo, achar-se-ão cheios de ódio contra os que
os tiverem feito chegar lá. Quer aceitem ou não, o fato é que são escravos do
pecado e do diabo; e só terão oportunidade de salvação nesta vida, pois após a
morte, só o juízo os espera (Hb 9.27)
CONCLUSÃO:
Se
a vida na terra oferece muitas opções, a eternidade nos oferece apenas duas:
céu ou inferno. Seu relacionamento com Deus na terra,determinará seu
relacionamento com Deus na eternidade. Se aprender a amar Jesus, o Filho de
Deus, e confiar nele, você será convidado a passar o resto da eternidade com
ele. Entretanto, se desprezar o amor, o perdão e a salvação que ele oferece,
você passará a eternidade separado de Deus.
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